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23/12/2011 - Eficiência energética na fundição – Roberto Seabra da Costa.

A energia, em suas diferentes manifestações, fontes e aplicações, é a força motriz dos processos industriais, principalmente nas fundições. Se, no passado, Arquimedes disse “me dêem uma alavanca e moverei o mundo”, no presente sabemos que nada no mundo será movimentado sem energia e que, para uma fundição ter alta produtividade, é um pré-requisito que também tenha uma excelente eficiência energética. Situação energética do Brasil O Brasil tem hoje um grande diferencial em relação à média dos países do mundo, pois dispõe de uma oferta interna de energia com alto percentual de energia renovável (31%), ao passo que mundialmente esta média é de apenas 11%, conforme estatísticas de 2007/2006 do Ministério de Minas e Energia. Embora o alto percentual de energia hidráulica em nossa matriz energética – cerca de três vezes maior do que a média mundial – signifique o consumo de energia a um preço não tão elevado em relação aos energéticos substitutos, por outro lado sempre apresenta riscos devido à sazonalidade e variação do volume das chuvas e o desafio cada vez maior de aumentar sua capacidade de geração, que vem sendo atrasada pelos estudos de impacto ambiental, que demandam um tempo razoável. Esse padrão brasileiro de oferta de energia nos coloca em uma posição confortável em termos de sustentabilidade, mas apresenta como efeito colateral negativo uma certa despreocupação da parte dos consumidores e do governo para ofertar aos brasileiros métodos e sistemas inteligentes que conscientizem os consumidores – residenciais, comerciais e industriais – sobre o consumo consciente e eficiente da energia. Fundição e siderurgia: grandes consumidores Os setores de fundição e de siderurgia estão entre os setores industriais que geram uma grande demanda de energia, devido à sua necessidade para as tarefas de movimentação, fusão e tratamento de metais em fornos e outros equipamentos. Na área específica de fundição, não existem estatísticas publicadas sobre o consumo agregado de energia nas fundições brasileiras, mas o apoio que elas recebem dos órgãos governamentais encarregados de estimular a eficiência energética é ainda muito reduzido. Exemplo de outros países Nos EUA, o Department of Energy (DOE), que tem como seu objetivo aprimorar a tecnologia de energia e garantir inovação e eficiência neste consumo, dispõe do EERE (Office of Energy Efficience and Renewable Energy), que faz um bom trabalho de apoio aos consumidores industriais, comerciais e residenciais no sentido de apontar os equipamentos ineficientes, avaliar o valor dos investimentos e ganhos em equipamentos alternativos, melhorando dessa forma a produtividade. A fundição americana tem à sua disposição um conjunto de ferramentas de análise, que permitem avaliar se ela está bem em termos de gastos de energia nas suas áreas de fornos de fusão, fornos de tratamento térmico, compressores e motores, dando a cada uma das empresas as informações importantes e necessárias para que se mobilizem com mais firmeza e confiança na direção da eficiência energética. Some-se a isso o fato de que a ciência e a tecnologia, na sua incansável busca de inovações, estão sempre gerando novidades e, de tempos em tempos, as fundições devem e podem fazer estes diagnósticos simplificados para verificar se continuam dentro da classe das empresas mais avançadas neste quesito de desempenho. Oportunidades e desafios Cada fundição deve escolher a sua forma de trabalhar nesse sentido, tanto podendo fazer um trabalho movido pelo interesse de um grupo interno de melhoria, que, mesmo sem nenhum conhecimento específico na área, pode – se for bem conduzido – trazer bons resultados só pelo fato de focar a atenção nesta direção. Ou então, se assessorada por empresas que dispõem de pessoal, conhecimento e tecnologia, como é o caso das empresas ESCO (Empresas de Serviços de Energia), que podem auxiliá-la na direção do aperfeiçoamento de seus processos, otimização de seus equipamentos e seu uso, melhoria da programação da produção e uso das boas práticas de operação, que também tem a sua versão relacionada com a eficiência energética. Entusiasmo e boas ideias Para terminar, falando ainda do filósofo Arquimedes e seus experimentos caseiros na área de hidráulica, no longínquo século III, diz a lenda que ele saiu do banho nu, gritando Eureka! Eureka! e correndo pelas ruas, ao descobrir uma boa explicação para o empuxo. É possível que muito conhecimento ainda esteja inexplorado, escondido e ainda não revelado em algum canto também convencional de sua fundição, ou que sejam frutos do trabalho de grupos de melhoria motivados em salas de reunião. Só não vale sair por aí imitando o velho mestre. *Roberto Seabra da Costa é consultor em Melhoria de Qualidade e Produtividade. Atua em consultoria, treinamento e representação comercial nas áreas de Qualidade e na cadeia produtiva de fundições e metalurgia. É diretor da Quality Partner Consultoria. Roberto Seabra da Costa Fonte: Siderurgia Brasil / Foundry Gate

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Fonte: UOL Economia

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