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19/04/2012 - Brasil - Siderúrgicas firmam acordo para combater devastação ambiental e trabalho escravo

Nove empresas produtoras de ferro gusa, aço e minério de ferro se comprometeram ontem (12) em unir esforços para erradicar a devastação ambiental e o trabalho escravo de suas cadeias produtivas. Segundo Caio Magri, gerente-executivo de Políticas Públicas do Instituto Ethos – uma das entidades que promovem o acordo –, as indústrias apresentaram uma agenda comum de compromissos e critérios para tornar mais sustentável a cadeia produtiva de carvão vegetal siderúrgico até 2020.

O aço representa 90% dos metais consumidos pela população mundial. No Brasil, o segmento é controlado por 28 grandes usinas espalhadas por dez estados e administradas pelas nove empresas envolvidas na iniciativa.

Além do Ethos, a Rede Nossa São Paulo e o WWF Brasil participaram da formulação do pacto de sustentabilidade, desenvolvida com o objetivo de retomar a atenção para a deficiência na governança empresarial, fomentar discussão sobre a responsabilidade social e ambiental e provocar mudanças na cadeia produtiva de produtos minerais, com destaque para o aço.

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, ressaltou a importância de estabelecer metas e compromissos para combater os problemas detectados, assegurando a competitividade da indústria brasileira a partir de bases sustentáveis.

De acordo com o estudo, a submissão de mão de obra em situação análoga à escravidão é identificada em carvoarias que fornecem energia para parte das siderúrgicas. Esse tipo de exploração do trabalho também está associado ao desmatamento ilegal. “Das 220 empresas ou empregadores que estão na lista suja do trabalho escravo, 53 são produtores de carvão, portanto, do ponto de vista da fiscalização, o Brasil está associado 100% ao desmatamento ilegal”, disse Caio Magri. De acordo com a atualização da lista suja do trabalho escravo divulgado pelo governo federal em 2010, 53 dos 220 empregadores incluídos estavam ligados a cadeia produtiva do carvão.

Michael Becker, coordenador do Programa Cerrado Pantanal, da ONG WWF, explica que há um deficit de 30 milhões de metros quadrados de área de reflorestamento. De acordo com o ativista, a preocupação da entidade, é que esse carvão tenha impacto direto nas florestas do cerrado. “O ideal é substituir essa proposta a longo prazo para a indústria se adaptar a florestas plantadas.”

O estudo final sobre o tema será divulgado no próximo mês. O grupo de trabalho para a sustentabilidade da produção de carvão vegetal de uso siderúrgico no Brasil, irá monitorar ao longo deste ano ações e critérios para a produção sustentável.

Fonte: Rádio Brasil Atual/ Foundry Gate

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Fonte: UOL Economia

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